A volta do futebol catarinense acontece nesta quarta-feira. Há um grande desafio nesta retomada, que é o cumprimento de uma espécie de contrato ou compromisso assumido com a população do estado.

Continua depois da publicidade

O futebol não pode errar. Teve autorização do governo do estado e das prefeituras para voltar. E não pode ser mais um risco, mais um problema, para a sociedade no combate ao coronavírus. Pelo contrário, vendeu uma ideia de aliado das autoridades no controle e na testagem. É assim que tem que ser. O futebol pode ser um aliado, cuidando, testando e separando. Sem colocar mais pessoas em risco.

Cresce a responsabilidade da Federação Catarinense de Futebol e da Associação de Clubes SC, que estiveram na linha de frente nas negociações com as autoridades estaduais e municipais.

O protocolo é o grande argumento e a principal ferramenta. É preciso cumprir tudo que está ali. Não existe normalidade. Todo cuidado representa zelo com a saúde pública.

Recebi duas mensagens que reforçam o compromisso do futebol catarinense nesta retomada.

Continua depois da publicidade

A primeira delas do presidente da FCF, Rubens Angelotti:

“Temos toda responsabilidade e teremos todos os cuidados. Exigiremos o que consta no protocolo. Assim como os clubes com seus departamentos médicos têm que realizar todos os procedimentos do protocolo. A responsabilidade não é só da Federação. E sim dos clubes e Federação.”

A mesma linha é seguida pelo presidente da Associação de Clubes SC, o presidente do Avaí, Francisco Battistotti.

“A Associação vai cobrar aqui em Florianópolis o protocolo da prefeitura e fora de Florianópolis o protocolo do governo do estado. Fizemos um comunicado a todos os clubes sobre cumprir os protocolos.”

Responsabilidade é de todos

Além de FCF e Associação, jogadores, familiares, comissões técnicas, dirigentes, imprensa e torcedores precisam estar unidos nessa luta. Se todos fizerem sua parte, sem aglomerações, sem reuniões pra ver jogos, sem “jeitinho”, e cumprindo as normas de distanciamento social tão necessárias, e os protocolos especiais do futebol, é possível fazer estas seis rodadas com sucesso.

Continua depois da publicidade

É o mínimo que o futebol tem que devolver à sociedade com o voto de confiança que recebeu.

Leia mais:

> Figueirense rescinde com atacante João Diogo