A novidade no Figueirense foi a renúncia coletiva do Conselho de Administração. É algo muito preocupante, porque esta é a diretoria do “Figueirense real”, que vai fazer 100 anos em 2021. É o Conselho que tem que tornar efetiva a presença da Associação Figueirense na gestão da empresa Figueirense Ltda., na sociedade com a Elephant. Seja por desgastes, gerados pelo período turbulento, e os receios de responsabilizações judiciais, como aconteceu na ação do Ministério Público do Trabalho, seja por discordância do tratamento da empresa ao clube, ou na condução das negociações com a mesma empresa, com a assinatura do “termo de ajuste”, o clube está carente de representatividade. 

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Quem vai se apresentar para assumir este conselho a partir de agora? É a pergunta que todos fazem. Quem entrar vai ter a dura missão de cobrar a conduta da empresa – coisa que ninguém conseguiu efetivamente, a não ser a Justiça do Trabalho. É triste mais é realidade – O Figueirense histórico está carente de lideranças.