A Chapecoense vive a temporada mais complicada desde que subiu para a Série A, em 2014. Neste ano, a Chape não conseguiu furar a barreira da pré-Libertadores, perdeu, em casa, uma final em que era favorita no Estadual, para o Figueirense, e vem desde o início do Brasileirão tentando encaixar um time, o que nunca ocorreu. De Gilson Kleina a Guto Ferreira nada melhorou. É um time desfigurado em campo, que o torcedor não se vê representado, não se reconhece.

Continua depois da publicidade

É passada a hora de se agarrar nos jogos da salvação, que são as partidas que restam na Série A. Não há mais muito o que inventar. É colocar time para lutar muito em campo. Não é hora, por exemplo, para a frieza que beira à apatia do meia Canteros. Quem tiver disposição de lutar e correr nas batalhas que virão pela frente, tem que ter prioridade na equipe. Sobre Guto Ferreira, tão discutido nesse momento, não era para ter vindo.

Foi um erro o retorno dele. Mas o erro está mais acima também, com um departamento de futebol que foi desmontado e que atualmente está sem referências. Há tempo para lutar pela permanência, mas não basta só a mobilização da cidade, com poder público, torcida e imprensa tentando empurrar. A Chapecoense tem que se ajudar.