O placar mais expressivo das partidas de ida das quartas de final do Catarinense foi o resultado imposto pela Chapecoense ao Avaí – 2 x 0. É o mais complicado de reverter.
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Na Ressacada, o Avaí vai precisar crescer em todos os setores e fazer uma partida em alto nível de concentração e competitividade para passar às semifinais.
A Chapecoense não fez um jogo bonito, mas foi muito eficiente e soube executar sua estratégia na partida da Arena Condá. O time de Umberto Louser ainda pode evoluir. Está próximo da vaga, mas também precisa competir muito em Florianópolis para sustentar o que fez em Chapecó.
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A volta do volante Bruno Silva é um dos trunfos do Avaí para mudar o placar. É um líder em campo e tem bola para fazer a equipe jogar bem mais. Bruno é um jogador que acrescenta muito à dinâmica de jogo de qualquer equipe, com marcação forte, imposição, e suas escapadas pelo lado direito.

A presença Bruno Silva vai tirar a sobrecarga de Ralf, que foi bem em Chapecó, mas estava praticamente sozinho à frente a zaga. Ralf é muito competitivo. É outro líder. Um atleta vencedor.
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Os dois, formando uma dupla no meio de campo avaiano, vão dar a estrutura para o time jogar. Deixando Valdívia com mais liberdade para criar e dando tranquilidade para que os laterais participem mais da construção das jogadas.
Ralf foi o entrevistado desta terça do Debate Diário, na CBN Diário. Ele expressou a confiança na vitória e na classificação, mesmo sabendo do tamanho da dificuldade que o time vai enfrentar.
“A gente sabia da dificuldade que era esse clássico, esse jogo contra a Chapecoense. É uma decisão de 180 minutos. 90 minutos eles aproveitaram na casa deles. Agora a gente tem a chance de reverter. Da mesma forma que a gente foi lá e perdeu, a gente tem grande chance de chegar aqui no nosso estádio, nosso gramado, nossos domínios e ganhar. Claro que o jogo é difícil. Ainda mais tendo que reverter um placar de 2 x 0, mas a gente confia plenamente no grupo.
Dá pra reverter. Sendo bem sincero e bem profissional, dá sim. A gente sabe que não é fácil, mas a gente tem que acreditar. E eu vim nessa ambição de acreditar. Eu já reverti placares mais adversos. A gente tem totais condições e qualidade. Só depende de nós.”
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