O Criciúma está atualmente fora do G4 da Série B. Das 29 rodadas, foram 18 no grupo dos quatro times que se classificam para a Série A. Mas o time perdeu fôlego e está oscilando justamente na hora de decidir o acesso.
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A pergunta natural agora é o que falta e o que fazer nas nove partidas que restam? O Criciúma tem cinco jogos em casa e quatro fora.
Em primeiro lugar, é preciso ter a noção de que com mais seis vitórias, o acesso é praticamente garantido. O Criciúma, que tem 48 pontos, chegaria a 66 e isso historicamente seria suficiente para subir.
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Então, é preciso dar atenção máxima aos jogos do Heriberto Hulse. Vencendo os jogos em casa, o time praticamente garante o necessário. São jogos contra Vitória, Chapecoense, Sampaio Corrêa, ABC e Botafogo-SP. Destes cinco jogos, quatro tem jeito de obrigação de vencer e um é bem mais complicado, que é o confronto direto contra o Vitória.
Fora de casa, o Criciúma tem o Juventude, nesta rodada do final de semana, o CRB, o Guarani e o Novorizontino. Não são jogos simples. Tem que fazer pelo menos uma vitória.
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Mas para além da matemática o Criciúma precisa voltar a ter uma solidez defensiva. O time vem tomando muitos gols. No turno, em 19 jogos, a defesa tomou apenas 12 gols. No returno, com somente 10 jogos realizados, já foram 15 gols sofridos.
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Outro problema que tem que ter uma atenção são as lesões musculares. O Criciúma tem tido muitos atletas machucados nos últimos jogos. Nesta última partida, a derrota para o Atlético-GO, foram duas lesões durante os 90 minutos, que atrapalharam os planos do técnico Claudio Tencati e o desempenho do time.
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O Criciúma ainda está na disputa, mas vai ter que buscar aumentar o desempenho em campo, porque está no limite dos resultados. Para chegar ao acesso, o aproveitamento de pontos tem que ser perto de 66% nos nove jogos que restam.