Assim como ao Avaí, também falta ataque ao Figueirense, mas o meio de campo tem bons valores e pode dar certo. O quarteto formado por Zé Antônio, Betinho – dois que a torcida conhece, que se dão muito bem e que podem comandar a equipe – e as novidades Juninho e Alípio. Os dois contratados têm no Figueirense mais uma chance de abrir espaço no futebol nacional e decolarem nas carreiras, que foram consideradas promissoras quando eles surgiram.

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Juninho é muito habilidoso, tem estilo, boa visão, chute e passe. Mas às vezes desaparece do jogo. Muitas vezes é aquele jogador “com sono” dentro de campo. Se for mais intenso e competitivo, pode deslanchar. Já Alípio é muito intenso, com velocidade, drible e marcação. Vai dar trabalho às defesas adversárias. Precisa de uma sequência e de confiança para se firmar.

Falta ainda um homem de frente. Rubens é bom jogador, mas é um estilo diferente daquilo que pensa Hemerson Maria normalmente, que gosta mais de atacantes com boa movimentação e mais participação na construção do jogo.