Apesar de um alinhamento conjunto dos clubes da Série B em relação às férias de 20 dias, à suspensão do contrato de imagem, e à redução dos salários dos atletas em 25% a partir do retorno das férias se não houver futebol, cada clube deve fazer internamente um acerto, um acordo, com os jogadores.
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A explicação foi dada pelo presidente em exercício do Avaí, Amaro Lúcio da Silva, em entrevista ao Debate Diário desta sexta-feira.
“Cada clube vai negociar com os seus jogadores e vai definir o que for melhor”.
Mesmo assim há realmente a possibilidade de cortes na proporção estabelecida pelo acerto coletivo entre os clubes. Tudo depende do prazo para a solução dos problemas causados pelo coronavírus.
“A questão dos 25% poderá… mas se persistir a paralisação após as férias. Assim como o contrato de imagem”.
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Opinião
Negociar é o mais correto.
Já há algumas iniciativas, como a do Fortaleza, que chegou a um acordo específico com seus funcionários e atletas. O São Paulo já acenou com a mesma linha de condução do problema. Como escrevi aqui esta semana, cada clube tem sua realidade e também os atletas têm condições totalmente diferentes.
A questão das férias foi um acerto. Não há como esperar. Antecipar as férias possibilita usar o mês de dezembro para amenizar os impactos no calendário.
Mas o restante é preciso esperar e entender o que vai ocorrer e como pode ser resolvido.