A volta a Série A foi de um primeiro tempo assustado. Foi essa a sensação deixada pelo Avaí. E isso custou muito caro. O Atlético-MG fechou a primeira etapa com incríveis 75% de posse de bola e sete finalizações, contra apenas uma, meio sem querer, do Leão. O time tomou o gol no final da primeira etapa e teve a obrigação de voltar saindo pro jogo. E aí surgiu um Avaí corajoso e foi melhor que os donos da casa em Minas. Na segunda etapa quem mandou no jogo foi o Avaí. O que deixou uma nítida noção que dá para encarar e que o caminho é esse. Só que o preço do primeiro tempo foi a derrota. Com contratações na frente e alguns ajustes nas laterais, o Avaí estará bem competitivo na Série A.

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O VAR é realidade

O jogo está mudando e não há o que reclamar. O VAR já é regra do jogo e é preciso se adaptar a ele. O jogo do Independência teve decisões corretas com a tecnologia, que ajudou o árbitro a acertar dois lances em que estava errando. O gol de Brizuela estava sendo anulado e foi validado. Não houve impedimento. Para isso que a tecnologia foi implantada no futebol. E não considero que houve falta do atacante do goleiro Victor. Na segunda correção, o gol de Betão foi anulado. Por mais que todos nós saibamos da lisura do zagueiro avaiano, que disse que não tocou a mão na bola, a imagem mostra que houve o toque. O capitão pode até não ter sentido, mas está na imagem e o lance, assim, tem que ser anulado. Outra reclamação que veio depois é de que ocorreu pênalti na jogada. Na minha visão não houve. Mas há interpretações contrárias, que podem ser aceitas — era lance de interpretação. No pênalti do primeiro tempo — que foi revisado pelo VAR — houve acerto na marcação da arbitragem de campo e confirmação do VAR. O que ocorreu ali foi uma lambança de Paulinho, lateral do Avaí.