O novo técnico do Figueirense chegou com o discurso que o time precisava. Abertura para receber informações, colaborações e para saber aproveitar o que foi feito até aqui pelo técnico interino Márcio Coelho. “O Márcio vai estar comigo no campo” – era a atitude certa neste momento. Sem nenhuma vaidade, até nas próprias palavras, Pintado sabe que Márcio Coelho não representa nenhuma ameaça, como é comum no futebol.

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Gugu quer ajudar a salvar o clube, fez um bom trabalho até aqui, e pode seguir ajudando. O Figueirense vai ficar mais forte com a experiência trazida por Pintado e com o bom trabalho de campo de Márcio Coelho. Tem boas chances de dar certo.

Oportunidade

Para os dois, Pintado e Márcio Coelho, a ocasião é uma ótima oportunidade. O novo treinador expressou isso nas palavras da primeira coletiva. “Eu não vim aqui para ficar dois meses”. É óbvio que ele está enxergando uma possibilidade de crescimento e desenvolvimento.

Pintado não tem uma carreira consolidada. Foi um jogador vencedor e isso dá muito respaldo a ele no vestiário. É o famoso “jogou aonde? Ganhou o quê?”. Pintado jogou no São Paulo de Telê Santana e foi campeão mundial em 1992. Vai ser respeitado pelos atletas, mas precisa do Figueirense neste momento para mostrar seu trabalho num cenário maior do futebol nacional. Não se firmou ainda.

Histórico

Em 2017, era auxiliar do São Paulo, esteve cotado para assumir num momento de crise, mas não teve respaldo justamente por ainda não ter percorrido o caminho. O Figueirense pode dar a ele a estrutura necessária para se desenvolver.

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Já Márcio Coelho, além de ajudar Pintado e o Figueirense, também tem que tentar absorver do novo treinador alguns ensinamentos de vivências que ainda não teve e que Pintado já tem. Ao final dos nove jogos, se o Figueirense tiver sucesso e permanecer na Série B, os dois serão grandes vitoriosos.