A rodada de meio de semana mostrou algo que é bem característico no Catarinense. Os pequenos – e quando falo de pequenos não quero dizer que não são tradicionais – aprontando e complicando a vida dos grandes. As vitórias de Marcílio Dias e Brusque não são incomuns, muito pelo contrário. Mesmo que desde 1992 nenhum outro time fora dos cinco grandes – Avaí, Chapecoense, Criciúma, Figueirense e Joinville – tenha levantado a taça, eles sempre aprontam algo. Algumas vezes, os grandes desprezam ou minimizam esta força.

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O Avaí entrou no campeonato parecendo que poderia resolver problemas e achar soluções quando quisesse. A realidade é bem outra e o time já vive a primeira pressão do ano. O Figueirense, diante do Metropolitano demonstrou, na escalação, que também achou que resolveria o jogo com reservas. Não foi assim e por pouco não perdeu. O mesmo faz a Chapecoense que vem alternando escalações jogo a jogo.

Dois times de menor expressão merecem elogios. O Hercílio Luz, que é uma das surpresas deste início de competição, e o Marcílio Dias, que surpreende bastante. O time está muito bem organizado pelo técnico Waguinho Dias. Além disso, tem alguns valores individuais que estão aparecendo, como o bom goleiro Tom.

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