A atuação contra o Internacional teve aspectos importantes nas escolhas de Paulo Baier que atrapalharam o time e “ajudaram” para a derrota. As mexidas promovidas na escalação representaram passos atrás naquilo que a própria equipe já havia desempenhado nas primeiras rodadas da Copa Santa Catarina.

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Começando por deixar Júnior Dutra no banco de reservas, passando por colocar Guilherme Pato e Nicolas como dupla de atacantes, e chegando à improvisação de Léo Baiano na ponta direita, na volta para o segundo tempo.

Por mais que Nicolas tenha ido muito bem nos jogos anteriores, Júnior Dutra não pode ser banco no Figueirense atual. É um jogador que sabe fazer o papel do pivô, que facilita o toque de bola e a construção do jogo. Nicolas, apesar de talentoso, é um jogador que só corre pra frente e não faz o pivô. O mais correto seria usar Nicolas na direita, Dutra de centroavante e Guilherme Pato na esquerda, posição em que rende mais.

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Paulo Baier se atrapalhou nas escolhas e nas mexidas da equipe. O Figueirense não teve posse, não teve tempo no seu jogo, não teve construção – teve só correria e um pouco de intensidade.

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O treinador segue sendo avaliado pela direção. E segue sendo avaliado pelo torcedor alvinegro, que, pela primeira vez, fez críticas mais duras a ele ao final de uma partida. Na Série C teve um aproveitamento de apenas 36% em 11 jogos, e a eliminação antecipada foi relevada por ter entrado no meio da campanha. Na Copa Santa Catarina segue tendo bom números com três vitórias em seis jogos e 61% dos pontos somados. Mas a exigência é ainda maior, interna e externa. E a permanência para 2024, que parecia encaminhada (eu mesmo já apostei nisso), começa a ser questionada.