Eduardo Barroca é uma aposta do Avaí, assim como o Avaí é uma grande aposta de plano de carreira do seu novo treinador. A relação pode dar certo, mas vai exigir muito das duas partes. Barroca tem que construir um perfil de time que no momento não existe. E o Avaí tem que dar a ele condições e respaldo para trabalhar. É preciso, por exemplo, contratar e qualificar o grupo de jogadores.
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O perfil do novo treinador avaiano
“Barroca tem um ótimo trabalho de campo no dia a dia” – a frase é repetida por muitos profissionais que trabalharam com ele e que conhecem o novo treinador do Avaí. Pelo menos aquele com os quais conversei fazem esta avaliação de forma unânime.

Quem vê os times dirigidos por ele, vê ideias de jogo e times organizados. Barroca gosta de desenvolver o chamado “jogo apoiado”, com aproximação entre jogadores e linhas de armação das equipes, e bom trabalho de bola. Mas que também é muito objetivo no ataque, usando velocidade no lado do campo e centroavante de referência.
Não é um treinador reativo, de contra-ataques. Pode até jogar assim como estratégia de jogo, mas não é essa a sua premissa de desenvolvimento de time. As equipes de Eduardo Barroca gostam da bola.
Não era a primeira opção
O Avaí sonhou com Dorival Junior, tentou convencer Alex a assumir o projeto, teve Jorginho como um dos nomes estudados, e tinha Barroca “à disposição” porque sabia desde o início da semana passada que ele queria vir.
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A sondagem a Dorival Júnior não foi adiante. Era algo que estava fora do alcance do Avaí. Alex esteve muito próximo de aceitar, mas acabou recusando o convite no domingo depois de muita conversa durante a semana. A partir daí, no domingo mesmo, Barroca surgiu como uma solução mais viável entre outros nomes que passaram a ser olhados e analisados.