Desta vez não acredito numa formação com três zagueiros. Mesmo que tenha dado certo contra a Chapecoense, avalio que foi algo circunstancial, que valeu como estratégia, já que Geninho conseguiu amarrar ainda mais o jogo amarrado do time de Claudinei Oliveira. Só que o reflexo disso foi que o próprio Avaí perdeu a qualidade na construção das jogadas. O meio-campo ficou nulo e o time jogou com ligações diretas e com marcação alta na frente e intensidade. Nada de toque de bola, nem construção pelo meio.
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Matheus Barbosa e Pedro Castro participaram do jogo defensivo, mas estavam fora do jogo ofensivo. Contra o JEC, a característica do adversário é outra. O Joinville não joga com os laterais lançados e não tem o jogo dependendo deles, como é a Chape. Então dá para Geninho voltar aos dois zagueiros e um homem a mais no meio. No treino de sexta, Ricardo treinou como volante. Pode ser até uma alternativa de variação de jogo, o que é interessante. O Avaí tem tido opções de grupo que facilitam o trabalho do treinador. Mas para domingo acredito que o melhor seja um esquema tradicional.