O CSA é o adversário do campo. Tem um time muito organizado, bem treinado por Marcelo Cabo, que em 2016 foi o campeão da Série B com o Atlético-GO. É uma equipe que se defende bem, mas não deixa de ter agressividade no ataque. O CSA é um dos times mais regulares e é também uma surpresa da competição. Teve um momento de oscilação depois da vitória sobre o Figueirense, em Florianópolis, quando chegou aos 46 pontos e garantiu matematicamente a permanência na Segunda Divisão, mesmo assim não saiu do G-4.

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Yuri, volante, Didira, meia-atacante, Walter, atacante, e o próprio Juan, ex-lateral e atualmente meia, são jogadores referência desse time. Tem duas chances de subir. Se não conseguir contra o Avaí, pode confirmar o acesso contra o Juventude no último jogo.

Goiás e o returno

O Goiás trouxe o técnico Ney Franco com a Série B já em andamento e contratou alguns jogadores, como Renato Cajá e Felipe Gedoz. Mas os destaques são Michael e Lucão, que fizeram jogadas e gols que ajudaram o time a dar uma arrancada. O Goiás chegou a ser o melhor time do returno, até perder para o Avaí. De lá pra cá, colocou a vaga, que parecia certa, em risco, com derrotas e empates.

O melhor do momento

É o melhor time do returno da Série B. O Londrina faz em 2018 uma arrancada parecida com a feita pelo Avaí em 2016. Estava totalmente fora da briga e agora tem chances reais, mas precisa vencer e vencer. O time só engrenou mesmo depois da chegada do técnico Roberto Fonseca. Sua principal virtude foi achar uma posição para Dagoberto. Como falso 9, o camisa 10 vem desequilibrando. O Londrina é franco atirador nesta corrida final. O time é bom, bem equilibrado. Mesmo que não suba, já deixou sua marca na competição.

Novidade de última hora

A Ponte Preta é a grande novidade na reta final. A arrancada, agora sob o comando de Gilson Kleina, tornou realidade o que parecia impossível. A Ponte está na briga e na vice-liderança com a vitória sobre o Coritiba. O time tem um trunfo de ter a melhor defesa. Na frente, André Luís é o cara dos gols. No início, todos poderiam apontar a Ponte Preta como candidata ao acesso. O que pesa é a cobrança forte da torcida, que até agora não aceitou o rebaixamento.

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O resistente Vila Nova

Olhando o grupo de jogadores, o Vila Nova não era para estar na briga pelo acesso. O suporte é o ótimo trabalho do técnico Hemerson Maria. É por causa dele e do time extremamente organizado e competitivo que o Vila segue na briga pelo acesso. Quando parecia fora, recentemente, voltou ainda a ter chances para essas duas rodadas finais. O problema do Vila são os empates e a falta de efetividade do ataque, o pior entre os times que ainda disputam as vagas para a elite. O Vila corre por fora e precisa vencer os dois jogos. Tarefa difícil para um time que vai ter que sair do conforto da defesa, seu ponto forte. Alan Mineiro, Moacir e Maguinho são bons jogadores.

Confira a tabela da Série B

Ponte Preta vence e Avaí sai do G-4 da Série B do Brasileiro