Uma linha defensiva dura, talvez na busca de mais segurança defensiva. A manutenção do meio de campo e um ataque com características mais definidas. O Figueirense testado nos treinamentos pelo técnico Vinicius Eutrópio aparenta perder mobilidade. Kauê na direita e Héliton na esquerda são dois jogadores dos quais não vai se esperar o apoio.

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Na verdade, os dois vão formar uma linha mais fixa de defesa, junto com os dois zagueiros por dentro. Isso tira uma possibilidade de subidas frequentes ao ataque dos laterais e aquela mobilidade natural dos movimentos entre laterais e ponteiros para envolvimentos da defesa adversária.

Se os laterais não sobem, os extremos/ponteiros ficam abertos e praticamente vão jogar sozinhos, batendo de frente com os laterais adversários. Não era o que o Figueirense precisava. Eutrópio poderia, no mínimo, deixar Victor Guilherme na lateral direita para ter uma válvula de escape e uma dobra pelo menos em um dos lados.

O positivo é a possibilidade de entrada do Yuri Mamute na frente. Não dava mais para Rafael Marques, que pouco vinha apresentando. O estranho é não haver nenhum teste com Éverton Santos, Léo Costa e Christian, que são três jogadores referendados pelo treinador nesta nova leva de contratações. 

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SCClubes se reúne, mas quatro grandes não vão

O futebol catarinense vive um dos piores momentos dos últimos anos. Na Série A, Avaí e Chapecoense frequentes na zona de rebaixamento. Na Série B, Figueirense e Criciúma na beirada do Z-4. Tirando o Brusque, que viveu uma experiência fantástica com a conquista da Série D, nada mais é notícia boa. E pelo quórum da reunião da Associação de Clubes realizada ontem, os clubes não enxergam numa união alguma saída, o que é outro grave equívoco.

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O Figueirense, por exemplo, tem reclamado das arbitragens e das próprias escalas feitas pela Comissão da CBF. Deveria tentar trazer outros clubes para fazer uma representação conjunta na CBF. Mas até o Figueira foi uma das ausências sentidas da reunião. Joinville, Chapecoense e Criciúma também não apareceram, sequer com representantes. Pelo visto, voltamos ao tempo em que é cada um por si e que salve-se quem puder, o que seria um retrocesso.

A SCClubes sempre foi um dos ganhos do futebol estadual, com a união fora do campo.