Avaí e Chapecoense eram os favoritos nas semifinais diante de Criciúma e Figueirense, respectivamente. Os dois chegaram por caminhos diferentes, estão lá. E vão reeditar uma final que ainda está muito viva na memória dos torcedores, que foi a decisão de 2017. São os dois clubes que têm se destacado no futebol catarinense nos últimos anos e os dois que estão nesta temporada na Série A do Brasileiro, e, por isso, tem um poder de investimento melhor.
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O Avaí chega com uma campanha muito forte, com números incontestáveis de uma fase de classificação excelente. O Leão tem méritos e mais méritos para estar na decisão. Assim como a Chapecoense também tem os dela.
Chega à final pelo quarto ano consecutivo, crescendo e com mais qualidade de grupo para decidir. Era a final esperada quando o campeonato começou e que se confirma agora.
Figueirense foi no limite
O limite do Figueirense já havia chegado algumas rodadas atrás. Quando o campeonato exigiu mais, o time não teve para dar. Do meio para frente faltou bastante. É fácil de entender para uma equipe que teve investimentos bem reduzidos para a competição. A base do grupo era de garotos, que têm qualidade, mas que estão fazendo o processo de amadurecimento tendo que resolver problemas em campo.
Na hora de decisão real em Chapecó o time foi frágil, não conseguindo pressionar a Chapecoense depois que tomou o gol. O Figueirense surpreendeu no primeiro tempo, tomando a iniciativa da partida e indo para cima dos donos da casa. Teve uma real chance de gol, quando o jovem goleiro Tiepo falhou e Matheus Lucas levou um susto com a bola que sobrou para o toque de cabeça, que acabou saindo torto.
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Mas na segunda etapa, a Chapecoense veio para cima e passou a comandar. Fez o gol e tocou a bola. Everaldo foi o grande destaque, comandando as ações ofensivas do time e fazendo o gol da classificação.
O herói da vez

O goleiro Lucas Frigeri foi o herói avaiano na vez dele de jogar. E como este mundo do futebol sempre encontra caminhos diferentes para contar histórias especiais, Frigeri, no revezamento que Geninho vem fazendo no gol da equipe, havia sido o único a falhar mais claramente em uma das partidas.
Contra o Marcílio Dias, soltou uma bola que acabou em gol do adversário. Mas desta vez foi “o cara” da classificação ao defender duas penalidades. Poderia ter sido Vladimir ou Glédson. O revezamento não é correto com os próprios profissionais, que não ganham ritmo e segurança, e com o próprio time, que não tem uma referência no gol.
Mas dessa vez deu a chance para Lucas Frigeri ser o herói. Ele foi muito bem nos pênaltis. Pegou duas e passou muito perto de uma terceira, a cobrada por Vinicius.
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