Avaí

O torcedor espera e vai exigir. O Avaí tem a necessidade. É uma exigência e uma cobrança. O time tem que voltar diferente para a disputa da Série A, que recomeça para o Leão no sábado, contra o Fortaleza. A mudança mais significativa foi feita, que era a mudança de comando. A chegada de Alberto Valentim é o que há de mais significativo. O treinador cobrou intensidade nos treinamentos. Só que está fazendo mais do que isso. Valentim está mexendo no time, na estrutura dele. Vai trabalhar com uma linha de dois volantes. Outra linha mais a frente tem três meias armadores, os construtores de jogo. Entre eles está o meia Douglas, famoso pelos passes pra gols. Por isso ganhou o apelido de “pifador” entre os torcedores do Grêmio. Foi contratado pra isso. É bom que esteja bem fisicamente.

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O clube fez contratações. Chegaram o lateral Léo, os meias atacantes Gustavo Ferrareis e Bruno Sávio, e o volante paraguaio Richard Franco, confirmado ontem pelo clube. São opções novas para o novo treinador. Mas o Avaí precisa voltar muito diferente. Mais organizado, mais compacto, mais competitivo, mais intenso, e se der, mais qualificado. A retomada vai exigir muitos resultados. O desafio é enorme.

Figueirense

O Figueirense parou para a Copa América de bem com os números e os resultados. A exigência é grande e pede um time entre os quatro melhores da competição para alcançar os objetivos da temporada, mas a equipe largou com bons resultados e está no bloco de cima da Série B. Então, não havia necessidade de uma revolução – no que diz respeito ao time e a parte que é dentro de campo. Fora de campo, a revolução tem que ser pra ontem. A administração do futebol do clube, pela empresa parceira, é um desastre. Mas naquilo que é o trabalho blindado pelo técnico Hemerson Maria tudo vai no caminho que tinha que ir.

Um jeito de jogar estabelecido, um time que é competitivo e que encara os melhores, como mostrou na vitória diante do Botafogo-SP. Algumas contratações foram efetivadas. As laterais podem ter acréscimo substancial, com Roberto na esquerda e Victor Guilherme na direita. No meio, Andrigo pode ser a qualidade a mais, encostando no ataque. O desafio de campo é grande ainda e vai exigir mais do time. Só que no caso do Figueirense, o maior desafio é fora de campo, para que não aconteça o que ocorreu nos dois últimos anos, em que o extracampo acabou destruindo o que estava sendo feito nas quatro linhas.

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