O primeiro ponto – fundamental – é explicar integralmente a proposta para o Figueirense e para sua reestruturação. Os dois tópicos, que são a operação financeira, com as debêntures, e o segundo tópico, ainda muito sigiloso, que é a venda da SAF, precisam ser esclarecidos nos mínimos detalhes. E como uma coisa depende da outra. É momento para muitas perguntas e as devidas respostas.
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Figueirense, debêntures e a venda da SAF; especialista analisa operação financeira do clube
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Como já escrevi aqui algumas vezes, o Figueirense está vendendo a sua SAF. A operação das debêntures veio à tona antecipadamente e oficialmente no site do clube por uma obrigação legal que faz parte deste tipo de negócio. Mas uma coisa está realmente ligada à outra.
Pelo que consegui apurar, antecipando algo que vai ser explicado na reunião, é que neste primeiro momento, na prática, o Figueirense vai realizar as duas primeiras etapas da operação financeira, que são os R$ 9 milhões iniciais, com R$ 3 milhões destinados a pagar a posse do ginásio Carlos Alberto Campos à prefeitura e fechar o ano financeiro 2023 do clube, e os outros R$ 6 milhões, que vão dar o pontapé inicial para o futebol 2024.
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No início do ano que vem, outra reunião deve ser marcada para realizar a terceira etapa da operação financeira, que envolve os R$ 60 milhões restantes captados pelas debêntures, com o pagamento da dívida com os credores e a venda da SAF efetivamente. A real posse da SAF estaria atrelada e condicionada ao pagamento da dívida.
Além de tudo isso, um outro ponto precisa ser esclarecido: a empresa assume a dívida fiscal do clube realmente? Quais as garantias de pagamento?
Presença da CLAVE
A empresa parceira do Figueirense na operação, a CLAVE, estará representada na reunião do Conselho Deliberativo. Eduardo Medicis, vai falar em nome da empresa e sobre os propósitos na negociação. Além disso, integrantes do corpo jurídico também estarão no encontro.