Apesar da classificação antecipada para a segunda fase do Estadual, o Avaí não vive um bom momento. A eliminação na Copa do Brasil, o acúmulo de desfalques para o técnico Alex de Souza administrar, a derrota em Joinville, e o número de gols sofridos do time, têm que ligar o alerta na Ressacada.

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Com gramado encharcado, Avaí perde para o Joinville pelo Campeonato Catarinense

Nos 11 jogos no ano, o Avaí tem 15 gols sofridos. São 12 no Catarinense e três Copa do Brasil. Uma média 1,36 gols por jogo no total e 1,2 gols no Catarinense. Num comparativo com o time que caiu no Brasileirão 2022 esta equipe atual não fica tão distante – 1,57 gols sofridos em média no rebaixamento no Brasileiro.

Num outro comparativo, o sistema defensivo do Avaí tem números muto próximo com duas equipes que lutam contra o rebaixamento no Catarinense. Marcílio Dias e Camboriú foram vazados 14 vezes. São apenas dois gols a mais que o Leão.

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Na parte de cima da tabela a diferença é ainda mais gritante. Líder, o Hercílio Luz sofreu somente três gols. O Criciúma, terceiro colocado, apenas quatro, e a Chape, vice-líder tem sete gols tomados.

Além de tudo isso, a lista de 13 desfalques para a partida contra o Jec foi um escândalo. O técnico Alex não tinha uma dupla de zaga para escalar. Teve que recorrer a dois garotos que estavam outro dia na Copa São Paulo. Há realmente algo de errado na Ressacada.

Executivo admite problemas

Em entrevista ao Debate Diário, o executivo de futebol do Avaí, admitiu os problemas e o momento ruim do time. André Martins revelou na CBN Floripa que muitos procedimentos do dia a dia estão sendo reavaliados, como carga e intensidade de treinamento. E concordou que realmente o número de desfalques é excessivo.

É preciso treinar

Com mais carga ou menos carga, com mais intensidade ou menos intensidade, uma defesa que toma tantos gols em bolas paradas – dos 15 gols sofridos pelo Avaí, 10 foram de bolas paradas – precisa treinar e acertar.

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Por isso, não é possível concordar com a folga da última terça-feira, depois dos desastres coletivos em Pernambuco e Joinville, quando a equipe sofreu seis gols, sendo cinco de bola parada. Treino é repetição, acerto, correção e até automatização de movimentos. É tudo que tem faltado ao time de Alex nos escanteios e faltas laterais.