O Avaí acumulou a terceira derrota seguida na Série B, após ter feito uma estreia promissora contra o Náutico, na Ressacada. Foi uma semana muito ruim, com duas derrotas em casa e um futebol muito mal jogado contra Botafogo-SP e Cuiabá.
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A derrota deste sábado, para o Cuiabá, foi de um time fazendo muita força, mas perdido em campo. Não há compactação entre os setores e as combinações de movimentos e características de jogadores também não existe.
Em campo, o time não encaixa.
O primeiro tempo diante do Cuiabá tinha muitas vezes os volantes adversários vindo de frente e livres de marcação. O início das jogadas do adversário não era combatido. O que acaba estourando na zaga.
O ataque foi pouco participativo, muitas vezes esperando bola no pé e quando ela chegava este mesmo ataque a perdia, expondo o sistema defensivo novamente. O Avaí tinha uma jogada somente, que eram as subidas do lateral Capa. É muito previsível e pouco efetivo ou produtivo.
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O time tentou corrigir no início do segundo tempo, compactando um pouco mais. Com um trabalho conjunto mais bem feito. Mas isso durou até o primeiro gol do Cuiabá. Dali pra diante o time se desorganizou novamente. O técnico Geninho foi colocando gente de frente e esvaziando ainda mais o meio, o que geralmente não funciona. Não funcionou mesmo.
O Avaí está mal por completo. Individualmente, houve uma reação dos jogadores, mas eles estão se desgastando com um time que ainda não se organizou. Coletivamente, o time ainda não tem um encaixe, uma organização. Há muitos buracos no sistema defensivo e pouca criatividade do meio pra frente.
É um processo ainda. Vai exigir muito trabalho do técnico Geninho, que ainda parece estar perdido com as escolhas individuais e coletivas, e muita dedicação do grupo. Muito mais do que garra ou vontade, o que o Avaí está precisando é se organizar em campo para jogar bom futebol – no mínimo, competitivo.