Na quinta-feira passada, a Seleção Brasileira venceu o Chile numa atuação sofrível em jogo válido pela Eliminatórias para a Copa do Mundo 2022. As críticas foram gerais. O time foi mal coletivamente, levou um sufoco dos chilenos, Weverton foi o melhor em campo, e Neymar apareceu visivelmente fora de fora – o que não quer dizer que está gordo. Estar fora de forma inclui outras valências como força, velocidade e até mesmo fôlego para um rendimento em alto nível durante 90 minutos.
Continua depois da publicidade

No dia seguinte, em suas redes sociais, Neymar deu a resposta: “Jogamos bem? Não! Ganhamos? Sim! Então F@D… Segue o baile. Seguimos fazendo história”. É um jeito não muito educado e respeitoso de lidar com as críticas, com as cobranças, que um jogador mundial, referência da Seleção Brasileira sempre vai ter. As críticas também significam respeito.
Neymar está próximo de completar 30 anos e ainda não entendeu o tamanho que tem e o que é ser referência e líder de uma geração de jogadores. Parece que a maturidade nunca chega.
> Saiba como receber notícias do NSC Total no WhatsApp
Sobre a pergunta que fez na resposta ao repórter Eric Faria, da Rede Globo, a frase “não sei mais o que possa fazer com essa camisa pra galera respeitar o Neymar”, dá pra dizer que falta muito. Vai muito além dos resultados, por mais que faltem ainda muitos resultados a ele. Neste pacote completo resultados, referência, ídolo, líder de uma geração, falta bastante em termos de postura, principalmente.
Continua depois da publicidade
> Para Parreira, o Brasil já está na Copa de 2022
Outro erro é se colocar numa condição que já fez de tudo em comparação com outros nomes históricos. As marcas de Neymar são excelentes, mas muito mais individuais do que coletivas, como é o jogo dele em campo normalmente.