Agressividade, intensidade e compactação. Finalmente, no terceiro jogo desta data Fifa das Eliminatórias para a Copa do mundo, a Seleção Brasileira fez uma atuação coletiva sólida. Muito diferente do time espaçado e desorganizado diante da Venezuela e do conjunto lento e burocrático que enfrentou a Colômbia.
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Foi um atropelamento pra cima do Uruguai, que só não se transformou em uma goleada ainda mais histórica porque o goleiro Muslera esteve em noite de defesas fantásticas.
A Seleção alternou um jogo bastante agressivo no primeiro tempo, com um jogo um pouco mais reativo no segundo tempo.
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E não faltou talento, como nunca faltou mesmo à Seleção Brasileira. A nova geração está recheada destes talentos. Até Neymar fez um jogo mais coletivo, mais maduro. Mas o cria do Avaí, Raphinha foi o grande destaque mais uma vez.
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Raphinha começou como titular pela primeira vez e fez um grande jogo. Foram dois gols, aplicação tática pra fechar o lado direito, grandes jogadas, com dribles curtos, e velocidade de um jogador que parece que já joga com a amarelinha há muito tempo. Na verdade, era a terceira partida apenas de uma história que certamente vai ter muitos encontros.
Fo a melhor atuação da Seleção em muito tempo. Sem exageros individuais e jogo coletivo organizado e bem executado. Um trabalho que Tite tem totais condições de fazer, mas que vinha sendo o ponto fraco da Seleção ultimamente.
Jogando esse futebol, coletivo, agressivo, intenso, com a qualidade individual que o Brasil tem, aí sim a Seleção pode encarar qualquer outra equipe mundial. É esperar e cobrar pra que não seja algo apenas eventual.
Avaí comemora os gols do cria Raphinha
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— Avaí Futebol Clube (@AvaiFC) October 15, 2021