Quando o técnico Lisca foi contratado pelo Avaí havia quase uma unanimidade de que era o perfil correto pra fazer o time reagir no Brasileirão. Pelo histórico de motivador e outros trabalhos de recuperação, como o que fez no Ceará em 2018. Além de reconhecidamente ter capacidade no trabalho de campo do dia a dia.
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Nada disso aconteceu. Foram sete jogos, com uma estreia promissora com vitória diante do Atlético-MG, e seis derrotas nas partidas que seguiram – São Paulo, Atlético-GO, Botafogo, Fortaleza, Fluminense e Palmeiras. A verdade é que o time piorou com Lisca.
Um dos dados que mais chamaram atenção remete a maior fragilidade da defesa. Com Barroca, o Avaí já tinha uma defesa frágil, sempre foi uma das piores da competição, com média de 1,5 gols sofridos por jogo. Com Lisca foram 16 gols sofridos em sete jogos. A média aumentou pra mais de dois gols tomados por partida (2,28/jogo).
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O Lisca agregador e motivador também não chegou. Muito pelo contrário, se perdeu na condução do grupo, com idas e vindas de jogadores nas convocações e escalações, com certas declarações nas coletivas, que transferiam responsabilidades a erros dos atletas em campo. Claramente, não se via uma sinergia entre treinador e jogadores.
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O Avaí tem o direito de tentar com comissão interna. Pelo menos um time mais competitivo deve aparecer em campo nas cinco rodadas que restam. A missão é quase impossível, mas o Avaí tem o dever de lutar no jogo a jogo.