Há uma expectativa enorme agora para saber como o Figueirense vai se reestruturar depois da ruptura com a Elephant, ocorrida na sexta-feira (20). Há muita coisa a ser feita e é claro que o Figueirense não vai conseguir sobreviver neste momento somente com arrecadação de sócios. As informações ainda não são concretas, até porque o trabalho está sendo montado.

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O que deve surgir é o suporte de um grupo de empresários alvinegros, que vai trabalhar na reestruturação do clube. Pode surgir um novo Conselho de Gestão, como no final dos anos 1990, num trabalho que deu suporte para os anos vitoriosos da gestão Prisco Paraíso. O que está havendo neste momento é a união de um grupo de empresários dispostos a trabalhar e ajudar no que vem sendo chamada de #retomadaalvinegra. A conta estimada para fechar o ano gira em torno de R$ 8 milhões.

Reuniões internas tiveram apoio dos funcionários

A rescisão unilateral ainda deve ter novos capítulos na Justiça. A Elephant pode comprar a briga e arrastar a discussão. Mas neste momento está fora do clube. Internamente, o final de semana foi marcado por reunião. Desde sexta-feira, os funcionários têm sido comunicados das mudanças e têm sido ouvidos também. Já no sábado, os serviços essenciais como alimentação e transporte foram normalizados. A aceitação interna às mudanças é total. E nem poderia ser diferente, afinal os funcionários estavam vivendo momentos terríveis de condições precárias de trabalho no dia a dia.

Algumas questões burocráticas podem aparecer hoje e dar o tom da briga jurídica entre clube e empresa. Mesmo que as ações efetivas do Figueirense estejam travadas na Federação Catarinense – é o caminho normal para chegar à CBF, tudo tem que passar pela FCF – questões como controle das contas bancárias ainda precisam ser resolvidas. E tudo isso pode não ser – deve, na realidade – de boa vontade de uma parte, a Elephant que sai agora, para outra, a Associação que retoma o controle.

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