A rodada do final de semana do Campeonato Catarinense está cancelada. Muito provavelmente o Campeonato não volta tão cedo.
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Desde quarta, quando os jogos reiniciaram, os casos estão sendo somados. Um primeiro no Marcílio Dias, um outro no Figueirense, três na arbitragem…
Até que um número chamou muita atenção e fez tocar um sinal forte de alerta: 14 casos na Chapecoense. O clube não confirmou a quantidade, mas o Governo do Estado fez saber neste sábado através da nota em que determinava cancelar o jogo Avaí x Chapecoense, que estava marcado para o domingo.
Além de todos estes casos, Criciúma e Joinville revelaram mais seis positivos.
São dados claros e uma mostra que não deu certo, que não era a hora e que não é ainda a hora. Precisamos admitir todos! Foi um erro!
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Quando você detecta um caso ou outro isolado, talvez seja realmente o protocolo funcionando. Mas quando há uma explosão de uma hora pra outra com 14 casos no mesmo ambiente, no mesmo clube, o protocolo furou. Ou porque não era rígido suficiente ou porque não foi obedecido e respeitado ao pé da letra. Ao que parece, as duas coisas ocorreram.
> O futebol voltou sem respeitar o protocolo
Rigidez era exigir testes PCR – os mais precisos – constantes. Rigidez era tentar criar uma bolha de isolamento nos clubes.
Era possível discutir o futebol e os protocolos, como foi feito em quase todas as áreas, mas era fundamental também entender o que estava ocorrendo no estado. Santa Catarina passou a viver seus piores dias de coronavírus justamente nesta última semana.
O correto era esperar um pouco mais. No mínimo esperar para ver o cenário da segunda quinzena deste mês.
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Agora não há outra alternativa – o passo atrás é obrigação.
O futebol ganhou uma grande licença da sociedade catarinense, das prefeituras e do Governo. Não soube usar. Não soube cumprir. Não soube respeitar.
Agora, vai ter que esperar!