A bomba chegou no meio da viagem entre o Rio de Janeiro e Chapecó. O Figueirense teria que jogar em Lucas do Rio Verde, Mato Grosso, na quarta-feira, mudando totalmente a perspectiva de trabalho, que era o planejamento para jogar em Itajaí, na quarta, contra o Marcílio Dias. O deslocamento para Lucas do Rio Verde é um dos mais complicados dentre os que os times fazem no calendário brasileiro.

Continua depois da publicidade

O técnico Hemerson Maria treinou com um time na sexta de manhã, projetando quatro mudanças para encarar a Chapecoense, e foi pego com a notícia vinda da CBF na sexta à tarde. Foi um absurdo. No mínimo uma falta de respeito. O Figueirense foi atropelado pela CBF, como os clubes costumam ser, e acabou fazendo o que precisava fazer. Mudou o planejamento no sábado, correndo os riscos com sete mudanças, preservando a maioria dos titulares para quarta, um jogo eliminatório, que precisa ser ganho e que vale RS 1,450 milhão.