Chegar na última rodada precisando de resultado para não cair pra Série C foi o absurdo que o Figueirense se meteu. Por irreal que pareça, é verdadeiro o risco. Principalmente por aquilo que o time não vem produzindo. No returno, foram apenas três vitórias – Boa Esporte, Avaí e Criciúma. Desde a saída de Milton Cruz, apenas a vitória sobre o Tigre ocorreu. Enfrentar fora de casa um CRB que luta contra o rebaixamento, que vem em recuperação e competitivo, é uma armadilha.
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O que ajuda, e de certa forma protege o Figueirense, é a tabela e a combinação de resultados necessária para que o desastre do rebaixamento ocorra. Micale optou pelos jogadores mais experientes, no que faz corretamente. É aquele momento em que têm que valer as histórias desses atletas, que em campo podem ainda fazer a diferença.
2018 precisa terminar logo
Mesmo com a conquista do Estadual, 2018 não vai ficar marcado para o torcedor alvinegro como um bom ano. Duas grandes expectativas frustradas. Havia uma esperança enorme de um novo tempo com o início da primeira temporada completa da nova gestão. Ao mesmo tempo, o torcedor sonhava com o acesso e chegou a pensar em título na Série B.
A nova diretoria termina 2018 desgastada com todos os problemas que apareceram e que não foram contornados. A questão salarial e o impacto disso no time provocou todo esse desgaste. Claudio Vernalha vai ter trabalho para contornar tudo isso junto ao seu torcedor e dar a largada para um 2019 diferente. Sem esquecer, é claro, dos riscos desta última rodada.
Um rebaixamento para Série C provocaria mudanças profundas no clube, certamente.
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