Figueirense e Avaí colocaram em campo os times sub-23 no Campeonato Brasileiro de Aspirantes, que começou quinta-feira. Foi uma garotada que fez o resultado, tanto num quanto no outro time. E é justamente aí que está a solução de muitos problemas. O Avaí já enxergou isso e vem progressivamente construindo uma nova realidade com utilização destes atletas formados no clube e com negócios que dão fôlego para tocar as finanças necessárias.
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A manutenção de percentuais de direitos para negociações futuras é um gatilho muito interessante já utilizado pelo presidente Francisco Battistotti. O Figueirense é que precisa acordar para isso. Proteger a base, os direitos dos atletas e não torrar o que é o maior patrimônio. A base pode salvar o Figueirense muito mais do que qualquer promessa de financiamento ou investimento ou ainda pagamento de dívidas. Há atletas de talento e com valor que pode fazer o Furacão sair do buraco financeiro em que se meteu. Se não tiver esse cuidado, o clube corre o risco de não sair do lugar ou, pior do que isso, se afundar ainda mais nos números.