O desabafo do técnico Hemerson Maria ontem, na entrevista coletiva, causa um impacto negativo na perspectiva do Figueirense dentro de campo. O treinador foi apenas sincero e honesto, mas não era o discurso que o torcedor gostaria de ouvir.
É a realidade crua que machuca. Só que o técnico reproduziu aquilo que se analisa do time desde o começo do ano.

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É verdade, atualmente o Figueira não é um time para estar na disputa mais forte, em cima da tabela. O problema é o comandante estar desanimado. Ele tem que ser o primeiro
a motivar o clube, mesmo com todas as dificuldades. Aliás, foi contratado para isso.

É perfeitamente compreensível que haja um momento de guarda baixa, em que a realidade faz parecer ainda mais difícil a missão. Mas o papel dele é trabalhar em cima disso e fazer o time render o máximo que pode dentro de campo. São contrastes de um desafio que já era enorme quando ele assumiu o clube.