Duas partidas foram jogadas e não valem mais para a definição do Campeonato Catarinense de futebol, edição 2021. Todos viram Hercílio Luz 0 x 0 Chapecoense, no Aníbal Costa, em Tubarão, e Chapecoense 1 x 0 Hercílio Luz, na Arena Condá, em Chapecó, mas é como se não existissem mais – ou quase isso.

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As disputas encaminharam a classificação da Chape para as semifinais do Estadual. Mas, como diz a turma: “só que não”!

Agora é como se estas partidas tivessem sido apagadas, eliminadas, tornadas sem efeito, mas segundo a linguagem jurídica, não foram anuladas. Na realidade, devem mesmo ter sido abduzidas.

Sim, porque ainda restam os resquícios delas. Ficaram as lembranças e os efeitos secundários, que são os cartões e o gol anotado por Perotti.

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A Federação de pronto, logo após o julgamento do Hercílio Luz, anulou a classificação da Chapecoense e marcou novas partidas de quartas de final. Mas alega, com base jurídica, que as partidas não foram anuladas e que não pode anular os cartões dos jogos. É uma abdução perfeita. Sumiram os jogos, mas ficaram os rastros.

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Difícil para qualquer um entender. Pra Chapecoense deve ser mais complicado ainda. Foi retirada dela a vaga conquistada dentro de campo para a semifinal e vai ter que jogar novamente para reconquistar essa mesma vaga. Mas o atleta suspenso pelo cartão recebido nos jogos que não valeram contra o Hercílio Luz – Alan Santos – vai ter que cumprir suspensão.

Não há nenhuma lógica.

Melhor mesmo é não discutir, nem tentar encontrar essa tal lógica. Que mania chata que esse pessoal tem de discutir e tentar encontrar lógica. O negócio é aceitar.