Os números diários vão nos impactando. Em dois meses a doença já matou mais de 17 mil brasileiros. Mas para alguns, que não tiveram ninguém conhecido, próximo ou da própria família doente, são apenas números no Jornal Nacional diariamente.
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Betão revelou seu teste positivo na entrevista ao Debate Diário, da CBN Diário, nesta terça-feira. O capitão do Avaí, um dos jogadores mais importantes do futebol do estado, teve a doença em março e já tem os anticorpos que dão a ele imunidade.
Mas a informação causa impacto. Torna mais próxima a doença. Transforma um número em realidade. Afinal, Betão é referência, é alguém que representa bastante para muita gente.
Ao mesmo tempo, o depoimento dele foi importante. Entendendo que qualquer doença pode ter significados mais pesados ou mais leves para qualquer pessoa, é importante conhecer mais as reações no organismo.
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Para Betão, atleta profissional, que tem vida regrada e todos os processos de monitoramento da saúde e da condição física, o reflexo foi pequeno. Uma dor de cabeça, uma febre e em quatro dias “estava bom”. Mesmo assim todos os cuidados foram tomados para que a família não contraísse o vírus e o próprio jogador, agora imune à doença, não se tornasse um vetor, um transmissor.
Betão não deixou de opinar sobre a volta do futebol. E falou certo quando avaliou como algo "ainda inseguro". É isso. Em outros países, que estão retomando o futebol, há uma política clara de combate e orientação. Aqui no Brasil, não há. Cada um faz do seu jeito e todos nós vamos em frente no processo tentativa e erro ou acerto.