O Avaí sobreviveu à atuação desastrosa e ao resultado do Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, contra o Guarani. Pelo menos na tabela. Faltam dois jogos e o Leão não depende de ninguém para o acesso. Vencendo os dois jogos, estará na Série A do ano que vem. Mesmo sendo o atual quinto colocado. Portanto, está fora do G4. É beneficiado pelo confronto direto entre Guarani e Goiás.

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Não depender de ninguém nas duas últimas decisões é um grande trunfo. Mas aí entra a outra parte da história. Entender por que o time vem oscilando tanto nos jogos e porque teve atuação tão ruim no último sábado.

É uma semana pra se reerguer, mas não dá pra deixar de lado o que está ruim, sem analisar e corrigir. A derrota em Campinas não passou pela escalação. Passou pela atuação. Individualmente e coletivamente o time esteve muito abaixo.

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Até a parte física precisa ser analisada minuciosamente. Quem estiver em melhores condições precisa ter prioridade. Trabalho para checar a fisiologia e a preparação física. O time precisa rodar em alta intensidade durante 90 minutos no domingo contra o Náutico.

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Outra questão importante é a comissão técnica detectar quem está com espírito de decisão nesta semana. É o maior jogo da temporada do Avaí. Se não ganhar a primeira decisão, não vai ter direito à segunda, que é a da última rodada, em casa, contra o Sampaio Corrêa.

São todos aspectos extracampo. Dentro de campo não há o que mudar. O time tem um perfil de jogo muito bem estabelecido durante a temporada. Nesta semana o que vale é o que está no entorno. Marquinhos, sendo o gerente de futebol, e Claudinei, que é o técnico, precisam ter olhar clínico, detalhista, nestes dias antes da “Batalha dos Aflitos” que vem por aí.