O Avaí dominou o jogo inteiro e fez valer a sua qualidade, muito superior a do adversário. A vitória foi com sobras, como deveria ser. E poderia ter sido até com um placar mais expressivo, não fosse alguns erros demasiados de passes na entrada da área. A escolha de Geninho por um homem a mais no meio foi a melhor para a equipe e para o que a partida ofereceria, que era um adversário com uma defesa fechada. André Moritz não fez uma partida excelente, mas a presença de um meia fez muita diferença. Deu mais agressividade.

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O Leão foi pra cima com tudo. O primeiro tempo foi menos produtivo, com muito volume de jogo e poucas chances reais. Mas o segundo tempo teve o gol logo no início, que fez com que a defesa do Brasil se abrisse mais. Foi o sinal para que o Avaí tivesse mais espaço e facilidades. Alex Silva fez uma partida muito presente, com erros e acertos, mas solto e se apresentando. A direita foi o lado forte. João Paulo foi o maestro do time em campo, com belos dribles, passes e jogadas. Outro que esteve bem foi o lateral improvisado Iury.

Homem-gol

Claro que não esqueci de falar de Daniel Amorim. Ele foi o destaque absoluto. Fez três gols, sendo um deles mal anulado pela arbitragem. Mas vai se firmando como artilheiro do time na temporada. E mostra mais uma vez que dentro da área, para finalizar, ele pode ser útil ao time.

Não há “camisa 9” que faça gols que não entre no gosto da torcida. É o que está acontecendo com ele na relação com a massa azurra. Mesmo que não seja um talento com a bola no pé, e não é, mesmo que não seja um jogador de arrancadas para contra-ataque, e não é, mas dentro da área tem feito com um toque aquilo que resolve as partidas. Merece o registro e o elogio.

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