A qualidade fez toda a diferença. Individual e coletivamente. Com várias boas atuações de jogadores importantes, como Robinho, Waguininho, Giva, Igor Bohn, Raniele, o jovem talentoso Andrey, e o zagueiro Roberto, o Avaí impôs ao seu grande rival, o Figueirense, um jogo coletivo de muita qualidade. Principalmente no segundo tempo. Foi uma goleada incontestável, histórica e merecida.

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Avaí goleia o Figueirense e encosta na liderança do Catarinense

Curioso que o jogo começou com o Figueirense melhor nos dois tempos. Mais agressivo, mas, ao mesmo tempo, se expondo com desorganização na recomposição defensiva. O Figueirense desde o início dava muitos espaços. Foi fatal. Sem aproveitar as chances na frente, o Figueirense foi destruído pelo Avaí, que soube usar a seu favor os generosos espaços deixados.

Clássico Avaí x Figueirense: Nunca é somente pelos três pontos

O Avaí mostrou o melhor futebol dele em cinco partidas do campeonato. Alex de Souza fez bom trabalho, aproveitando o tempo de parada no campeonato pra achar novas soluções para o time, como Giva e Raniele no meio, dando mais liberdade a Robinho. Para mostrar jogadas ensaiadas, para mexer bem no time, sabendo quem utilizar, como na entrada de Andrey, que acabou ajudando a desequilibrar o jogo.

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A partida passa a ser referência. Para os dois times. Para o Avaí fica como um marco daquilo que pode fazer e desenvolver. Ficou evidente no toque de bola, que aparece em dois gols, o terceiro e o quarto. Já para o Figueirense é justamente o contrário. O que fez de bom até aqui desmoronou no clássico e novas referências precisam ser encontradas.