O torcedor do Avaí esperava muito do jogo contra o América-MG, em Belo Horizonte. Era o jogo do acesso, a missão impossível, mas a chance viva de chegar à Série A. Só que o futebol da equipe foi uma decepção.
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O Leão foi dominado pelo América já na primeira etapa. Com um futebol apático e um meio de campo esvaziado, o Avaí tomou dois gols e poderia ter tomado mais ainda.
Teve ainda um pênalti aos seis minutos para sair na frente no placar. Mas a cobrança de Alemão foi muito ruim. Uma batida telegrafada para defesa fácil do goleiro Mateus Cavichioli. A grande chance foi perdida e o time se perdeu em campo. Alemão sentiu demais.
E o jogo mudou de característica. Não dava mais para ficar esperando. O Avaí precisava se expor e criar. Precisava de um meio de campo sólido, que marcasse e criasse. Não teve nada disso porque realmente não tinha o setor estruturado. O meio do América, com Zé Ricardo, Juninho e Alê dominou a partida.
A entrada de Valdivia no segundo tempo melhorou o time, mas não o suficiente para a equipe criar e ameaçar a vitória do América-MG. Foram poucas chances criadas apesar de um volume maior de jogo e do gol de Getúlio.
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Os problemas de toda a temporada diminuíram um pouco com a chegada de Claudinei Oliveira, mas na hora que o time foi exigido num grande jogo e contra um grande adversário os defeitos apareceram. Principalmente na criação, na sustentação, no meio de campo.
O Avaí tinha time pra subir, mas errou demais durante a temporada. O ano de 2020 foi de frustrações para o torcedor. Em todas as competições.
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