A declaração do lateral Léo chamou atenção e vem ao encontro daquilo que a maioria vê, que é um Avaí com pouco poder de marcação e dando liberdade para a construção e o toque de bola das equipes adversárias. Os números mostram essa fragilidade. O primeiro número é a posse de bola. O Avaí não é dominante nos jogos. Nas estatísticas do Footstats é o 13º no Brasileirão em posse de bola, com média de 48% nos 22 jogos. O que não seria problema se o time tivesse um grande poder de marcação e bom posicionamento defensivo para recuperar a bola e sair em contra-ataques. Mas o Avaí é apenas o 16º em interceptações e o 12º em desarmes. Não são péssimos números, mas passam longe de ser bons. Para um time que joga sem a bola, era preciso ter um poder maior de recuperação dela. O que atinge diretamente a consistência da defesa e produção ofensiva.
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O Leão é a segunda defesa mais vazada, com 33 gols sofridos e o segundo pior ataque, com apenas 12 gols. Nas finalizações o Avaí também vai mal. É apenas o 17º na conta final dos times que mais finalizam. Não há nada de espantoso. O Avaí precisa melhorar o nível das atuações, o que todo mundo sabe há muito tempo. Mas o que chama atenção é mesmo a falta de combatividade e de competitividade da equipe. Para um time que precisa lutar muito para não cair, é um comportamento muito passivo.