Gustavo Morínigo chegou ao Avaí para a sétima rodada da Série B, jogo contra o Atlético-GO, fora de casa. A missão era melhorar a competitividade do time e os resultados da fraca campanha da largada azurra na competição. 

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O primeiro ponto a ser atacado era o sistema defensivo, a proteção a defesa. O Avaí de Alex havia tomado oito gols em quatro jogos, com uma média de dois gols sofridos por jogo.

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Na primeira partida isso aconteceu. Com uma compactação defensiva como ponto forte na disputa em Goiás, o cartão de visitas do novo treinador ganhou elogios. O placar em branco contra uma equipe que vinha 100% em casa e que estava e ainda está entre os melhores ataques (14 gols marcados) da Série B era uma mostra que algo poderia mudar com o Leão dali pra frente.

Foi um engano. O que veio a seguir contra Novorizontino, Vitória e agora contra o Juventude, foi muito parecido com o que era visto nos tempos de Alex, com erros de saída de bola, como em Novo Horizonte e na Ressacada, e um time espaçado em campo, com meio vazio como em Caxias do Sul. E um Avaí frágil na defesa.

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A média de gols sofridos da equipe com Morínigo é de 1,5 por jogo. A média geral do Avaí na competição é de 1,8 por jogo. Mas o Avaí já era antes com Alex e continua agora com Morínigo a defesa mais vazada da Série B.

Antes de querer atacar com intensidade e com mais jogadores no setor de ataque – como tentou fazer contra o Juventude – Morínigo tem que entender urgentemente que precisa fazer o Avaí ser mais sólido na defesa. Muito mais sólido. A recuperação da equipe não vai acontecer se o Avaí continuar tomando tantos gols, seja com média de dois por jogo, 1,8 ou 1,5.