O Avaí teve uma semana com sensações bem diferentes entre as partidas contra Grêmio e Bahia. Contra o Grêmio, que tem uma característica de dominar o jogo com a posse de bola, o Avaí praticamente dividiu os números neste quesito. Foram 47% contra 53% do Tricolor, o que mostra como o Leão surpreendeu na forma de jogar. Mas o número que mais chamou atenção na quarta foi o de finalizações sofridas. O Grêmio finalizou apenas cinco vezes – dado que mostra como houve uma solidez defensiva.
Continua depois da publicidade
Mas no domingo, apesar de literalmente dividir a posse de bola com o tricolor baiano, o Avaí sofreu um bombardeio de finalizações. Foram 20 ao todo, sendo 11 certas no gol do goleiro Vladimir, que foi o único do time que teve grande atuação individual. No ataque, diante do Grêmio, o Avaí finalizou 12 vezes, com quatro no alvo. Já diante do Bahia foram apenas 8 arremates, sendo somente um com endereço certo. Dá para analisar que o time esteve sólido, com uma atuação coletiva forte na quarta. E no domingo foi um time relaxado e espaçado em campo, que deixou o adversário muito a vontade o tempo inteiro.
Qualidade e organização
A cobrança tem que ser em dois sentidos. A diretoria está atrasada em contratar e o grupo está frágil para a Série A, principalmente o ataque, mas não somente o setor ofensivo. No meio de campo o Avaí poderia investir num meia mais experiente, não veterano, mas rodado, qualificado e acostumado a jogar no nível da Primeira Divisão.
Mas é preciso cobrar desta vez também do técnico Geninho e da comissão. O Avaí não pode se dar ao luxo de jogar solto e desorganizado como atuou em Salvador. Nesses jogos a necessidade de organização tem que ser redobrada. São as partidas que vão fazer o Avaí somar pontos fundamentais para a permanência, objetivo já traçado pelo clube.
Continua depois da publicidade