O Criciúma fez um grande primeiro tempo contra o Bahia. Foi o melhor do Tigre em todos os jogos da Série A. O placar justo da primeira etapa, que terminou 1 x 0, era, no mínimo por dois gols de diferença. O time de Claudio Tencati foi bem superior e perdeu pelo menos três chances claras além do gol feito por Marcelo Hermes.
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O bom rendimento tem justificativa. Tencati definiu o Criciúma contra o Bahia com três volantes (Barreto, Ronald e Newton) e um meia. Funcionou. A equipe marcava mais, tinha mais consistência com a bola no pé e dominava o adversário, mesmo não tendo mais posse de bola (35%-65%). O goleiro Gustavo não foi ameaçado na primeira etapa.
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Mas havia um segundo tempo no caminho da vitória. E vieram os vacilos que têm custado ao Tigre alguns resultados. O Criciúma abriu 2 x 0, seguia jogando firme contra o forte time do Bahia até tomar o primeiro gol. E veio a lambança do goleiro Gustavo.
Deixou a bola escapar, fez uma falta que já poderia ter rendido cartão vermelho e acabou expulso logo depois por retardar a reposição de bola. Você pode até contestar as decisões da arbitragem – E o Flávio Rodrigues é um dos árbitros mais controversos, daqueles que adoram aparecer mais que o jogo.
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Mas é preciso considerar que Gustavo tem experiência suficiente para não se expor às decisões de um árbitro que tem rompantes de autoridade em campo. Gustavo prejudicou o Criciúma para a sequência de partida diante do Bahia. O Tigre tomou o empate num jogo que estava se encaminhando para uma grande vitória.
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Mas o saldo final da partida foi positivo. Mesmo com 10 contra 11 por 30 minutos, o Criciúma seguiu competitivo contra o Bahia e terminou a partida perdendo ainda uma chance clara de vencer, com Marquinhos Gabriel. Seria merecido. Tencati achou um novo caminho. Como sempre diz Tite, ex-técnico da Seleção e atualmente no Flamengo, “o campo fala”. A formação da partida deste domingo pode ser uma solução para o momento do Criciúma na Série A.
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