Depois da eliminação do Avaí no estadual, a fúria da torcida se voltou para o trabalho do técnico Eduardo Barroca. Pressão e cobrança naturais já que o Avaí, com o investimento que faz e com a estrutura que tem, teria que estar no mínimo na decisão contra o Criciúma, o grande favorito da competição.
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Catarinense 2024: A Seleção da volta das semifinais

O que faz a cobrança recair mais sobre o técnico é o desequilíbrio do time, que teve o melhor ataque do campeonato até aqui, com 27 gols marcados, e tem a segunda pior defesa, com 22 gols sofridos. O Avaí só não tomou gol em três jogos (Barra e Concórdia, na primeira fase, e a volta contra o Joinville nas quartas de final) dos 15 que fez no Catarinense 2024.
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O Avaí começou o campeonato tomando dois gols do Nação e terminou tomando dois gols do Brusque. A média de gols sofridos foi 1,46 por jogo. A média de gols sofridos do Criciúma é 0,8 e do Brusque é 0,73. Os números traduzem a ineficiência defensiva do time da Ressacada.
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Foi algo admitido por Eduardo Barroca na última coletiva. “Reconheço. Acho que é o ponto central de ajustes pra esse próximo momento. Vocês sabem que a característica do meu trabalho é jogar em cima de protagonismo. É um ponto importante pra que a gente ajuste, corrija, cobre os jogadores pra que na Série B a gente não volte a cometer esse erro.”
O executivo de futebol, Eduardo Freeland, garantiu a sequência do trabalho na Ressacada: “O trabalho está sendo bem-feito e os resultados virão com certeza”. Mas a pergunta que ficava era: ok, Freeland garantiu Barroca, mas quem garante ele mesmo? Freeland está garantido?
A garantia foi dada nos Bastidores também
Fui atrás da resposta nos bastidores azurras nesta segunda e recebi a seguinte mensagem:
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“Temos total confiança no trabalho do técnico Eduardo Barroca e certeza que faremos um excelente campeonato na série B de 2024.”
A realidade é que, mesmo com a confiança reforçada apesar da eliminação, Freeland e Barroca vão começar a Série B muito pressionados. As respostas de campo têm que vir rapidamente. Freeland tem que saber fazer a leitura correta do grupo de jogadores e carências, e Barroca tem que conseguir achar o equilíbrio para um time que tem muitas qualidades ofensivas, mas muitos defeitos defensivos.