O jogo do Brasil contra a Venezuela mais parecia aquela pelada de bairro, em que o dono da bola tenta ficar o tempo inteiro com ela no pé, driblar o time adversário inteiro e bagunça o jogo. Ninguém mais joga e a meta passa a ser driblar os adversários e não jogar futebol como ele deve ser, coletivo e organizado. É irritante assistir.

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Brasil decepciona e só empata com a Venezuela

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Foi isso que Neymar fez em Cuiabá, principalmente no segundo tempo contra os venezuelanos. É muito fácil bagunçar o jogo da Seleção. É só irritar Neymar com uma marcação mais forte, com algumas chegadas um pouco acima da bola e pronto… está feita a bagunça. 

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Neymar passa a querer comprovar que é melhor e tenta ir pro embate com todos os que o irritam. E esquece o jogo coletivo, a organização tática e tudo vira um circo. Isso já acontecia com Dunga, aconteceu muitas vezes com Tite, e mais uma vez com Fernando Diniz. E muitas vezes acontece nos clubes de Neymar. Era normal na França, nos tempos de PSG.

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A Seleção empatou, o que é um péssimo sinal, apesar de não ser um desastre em uma eliminatória que classificam sete de dez. Mas Neymar começa a engolir Diniz com esse jeito de achar que a bola e o futebol da Seleção são só dele.