Assim que o colega Léo Coelho publicou aqui que Geninho seria o treinador do Avaí para a Série B deste ano, liguei para o presidente do Avaí, Francisco Battistotti.

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> Léo Coelho: Novo técnico do Avaí para a Série B será Geninho

Me atendeu rapidamente e foi muito simples e contundente ao explicar a escolha: 

“já arriscamos duas vezes. Não posso apostar de novo. Geninho me deu dois acessos e um estadual”.

Com estes argumentos não há como ir contra. Geninho realmente tem resultado e história no Avaí. Com ele, o Avaí subiu para a elite nas temporadas 2014 e 2018, e foi campeão estadual em 2019.

O Avaí tentou dois perfis bem diferentes este ano. Um português, Augusto Inácio, na onda do sucesso de Jorge Jesus no Flamengo, e um jovem, com a breve passagem de Rodrigo Santana. Nenhum dos dois deu certo. Aliás, pelo contrário, o trabalho foi ruim. Não havia nem desempenho, nem resultado.

Geninho representa uma volta ao passado recente, uma segurança, e representa também um Avaí andando em círculos, sem conseguir dar passos adiante em conceitos de futebol.

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Na conversa com o presidente ainda perguntei sobre outros nomes, mas Battistotti não quer arriscar mesmo. Geninho tem total preferência mais uma vez.

Outro fator que pesou para a escolha dele foi a experiência para conduzir um vestiário de tantos jogadores já rodados no futebol.

Battistotti disse que ainda não está certo, mas revelou que faltam somente detalhes familiares do treinador.