A saída do diretor financeiro do Figueirense, Alex Tomita, que ocorreu na última sexta-feira, encerra um ciclo de mudanças significativas no clube. Ele ainda representava uma ligação com o antigo presidente Wilfredo Brillinger, que foi quem o levou para o clube, ainda quando era apenas um parceiro, entre 2010 e 2012.

Continua depois da publicidade

O Figueira trabalha para enxugar a máquina, reduzir custos, e esse é o principal motivo da saída de Tomita, que tinha um salário bastante alto. Segundo informações que obtive, o Figueirense reduzindo o futebol e o administrativo, com o que fez até agora, já vai gastar menos R$ 15 milhões neste ano.

As mudanças representam bastante também porque há uma quebra com o que estava estabelecido no clube há quase uma década e que não deu certo. Talvez o presidente anterior, Cláudio Vernalha, tenha errado ao não fazer estas mudanças mais duras ao assumir em 2017. Financeiramente, o Figueirense foi um desastre desde 2010. Não se trata de colocar a responsabilidade no trabalho feito por ele, o problema do Alvinegro nestes anos foi de gestão e de direção, mas, certamente, Alex Tomita tem sua parcela nos problemas construídos.