O jogo tem muita importância para a temporada, o que por si só já justificaria o mistério feito pelo técnico Geninho. Mas ter a obrigação de vitória e de criar algo em termos de estratégia para surpreender o Vasco, já impõem ao treinador esse jogo de esconde. O Avaí precisa entrar em campo muito mais do que escalado. Precisa estar com tudo desenhado, desde os atletas, passando pela estratégia, pelo planejamento do jogo em caso de dificuldade maior, e até em caso de cobrança de pênaltis, que tem boa chance de ocorrer. Para isso era preciso esconder as informações mesmo.
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No caso dos pênaltis, é preciso mesmo treinar muito e guardar informações. O que quero dizer aqui é que os mistérios são válidos desde que o dever de casa seja muito bem-feito e o time esteja pronto para decidir. Não é uma final de campeonato, mas o jogo contra o Vasco tem que ser tratado como se fosse. Aliás, pode ser um belo teste para as decisões do Estadual.
O time não vai mudar
Geninho não vai fazer nada que seja alguma invenção. O time está desenhado, estruturado e o torcedor já se acostumou com a escalação atual. Acredito num Avaí com Betão e Marquinhos Silva – nessa hora a experiência pesa. Vejo que o meio deve ter a novidade, com Mosquera e Pedro Castro e Matheus Barbosa adiantado. Na esquerda, Lourenço deve ser mantido, pois vem crescendo na posição.
A única possibilidade em que acredito que possa haver uma surpresa é se Geninho resolver jogar com três zagueiros, escalando Kunde também e deixando Matheus Barbosa fora do time. Mas acho que isso é uma segunda opção. Como escrevi no início, Geninho não é muito de inventar nessas horas. O importante é que o Avaí está em alta e vivendo um grande momento. Tem que saber aproveitar isso e desfrutar em campo. Sair apertando o adversário, como fez no Rio, posse ser uma excelente estratégia.
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