Foi um jogo movimentado e bastante disputado. O Figueirense mereceu a vitória, mas se o Joinville tivesse empatado também não seria injusto.

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O primeiro tempo foi mais travado, mas com o Jec ligeiramente melhor em campo. O Joinville praticava uma marcação forte e sabia o que fazer no contra-ataque. As jogadas saiam pelo lado esquerdo com Fernandinho e Lima trocando bons passes. A melhor jogada resultou numa finalização de Lima que Sidão defendeu.

O Figueirense tentava roubar a bola no campo de ataque para pegar a zaga do Jec desmontada. Conseguiu algumas bolas paradas que equilibraram as chances. A melhor foi com Ronny, que Ivan defendeu e a bola ainda foi no travessão.

O gol do Joinville veio no final, num improvável cruzamento de canhota de Braga para a entrada de surpresa de Luquinhas, por trás do centroavante Lima.

O segundo tempo foi diferente.

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A entrada de Guilherme deu mais toque de bola e construção ao Figueirense. A equipe começou a achar espaços pela esquerda. Mas foi a bela cobrança de falta de Diego Gonçalves que recolocou o time na disputa.

O Joinville começou a afunilar o jogo e errar passes por dentro, dando o contra-ataque para o Figueirense. A mexida de Márcio Coelho sinalizava pro time que a atitude era pra ser agressiva. Tirou volante, Paulo Ricardo, e colocou centroavante, Pedro Lucas. Na primeira jogada o atacante emprestado pelo Inter fez o golaço da virada.

O Joinville até teve chance de empatar, mas parou em Sidão, assim como o Figueirense teve no final a chance de ampliar o placar com Vítor Feijão, que jogou pra fora – o que dá uma amostra de como o jogo seguiu movimentado até o final.

Foi um bom clássico de gigantes do futebol catarinense no Scarpelli.