Na entrevista depois do jogo, o lateral Léo falou a verdade absoluta sobre o time do Avaí no campeonato. Nas palavras do lateral “chega de ficar só alisando. Tem que chegar o pau”. É isso mesmo. É a linguagem do vestiário no futebol. Em qualquer vestiário há essa cobrança e é um dos principais defeitos do time do Avaí. O meio de campo não marca ninguém. Mesmo mais fechado e composto, não marca, não encosta, não faz faltas. Mais uma vez o time adversário teve generosos espaços oferecidos pelo Leão. O trio formado por Matheus Barbosa, Pedro Castro e Richard Franco não fez nada. Ficaram assistindo os toques do Bahia. Cometeram erros na saída de bola.
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É um meio campo bonzinho que faz do Avaí um time bonzinho. Mosquera sozinho, no segundo tempo, deu mais combate que os três na primeira etapa – é claro que foi ajudado pela postura do Bahia na segunda etapa. Mas o Avaí é um time muito passivo. Sempre foi. Há tempos venho reclamando da falta de combatividade deste time. Primeiro com um meio esvaziado, que não marcava e não via a bola, agora com meio-campo preenchido, mas que fica assistindo o jogo. Léo tem razão, mas a ação tem que vir do vestiário. Sem marcação, sem “chegar o pau”, o Avaí vai continuar perdendo.