Nem fraco, nem forte. Simplesmente sem efeito nenhum. O tão esperado manifesto dos jogadores da Seleção Brasileira não tem posição. Sai do nada e chega a lugar algum. 

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Não defende o técnico Tite depois de tantas turbulências – o que poderia ser o misterioso conteúdo.

Também não condena a Copa América. Quando se diz contra e vai aderir ao torneio, não há uma posição.

Não reclama da CBF, que poderia ser um caminho, pelas informações de bastidores de desencontros com o presidente afastado, Rogério Caboclo.

Não clama pelo cuidado com a condição sanitária e a pandemia do coronavírus – que seria extremamente justificável.

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Não diz nada. Há uma expressão de unidade do grupo e somente isso.

Sinceramente, não esperava nada mesmo. Nenhuma expectativa.

Desde o princípio dessa discussão, analisei que os jogadores “não estavam afim” de mais uma Copa América, enxergaram a possibilidade do cancelamento do torneio e ficaram frustrados quando a CBF lamentavelmente abraçou a organização desta edição. Ou seja, não havia causa nenhuma. Apenas os interesses deles.

Vamos pra próxima!

Confira o texto do manifesto:

“Quando nasce um brasileiro, nasce um torcedor. E para os mais de 200 milhões de torcedores escrevemos essa carta para expor nossa opinião quanto a realização da Copa América.

Somos um grupo coeso, porém com ideias distintas. Por diversas razões, sejam elas humanitárias ou de cunho profissional, estamos insatisfeitos com a condução da Copa América pela Conmebol, fosse ela sediada tardiamente no Chile ou mesmo no Brasil.

Todos os fatos recentes nos levam a acreditar em um processo inadequado em sua realização.

É importante frisar que em nenhum momento quisemos tornar essa discussão política. Somos conscientes da importância da nossa posição, acompanhamos o que é veiculado pela mídia mídia estamos presentes nas redes sociais. Nos manifestamos, também, para evitar que mais notícias falsas envolvendo nossos nomes circulem à revelia dos fatos verdadeiros.

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Por fim, lembramos que somos trabalhadores, profissionais do futebol. Temos uma missão a cumprir com a histórica camisa verde amarela pentacampeã do mundo. Somos contra a organização da Copa América, mas nunca diremos não à Seleção Brasileira.”