Projetar um Avaí que escape do rebaixamento na atual realidade do time na Série A parece ser irreal. O que é preciso projetar é o próximo jogo. Enquanto a primeira vitória não vier, e em 14 rodadas ela não veio, não há como pensar numa sequência de vitórias para somar os pontos necessários na tabela de classificação. Na semana passada o técnico Alberto Valentim falou em 25 jogos que ainda restavam. A conta agora é menor. Faltam 24 jogos e o Avaí não saiu do lugar. Continua precisando de 13 vitórias. São apenas 11 partidas para perder pontos.

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Mas o que quero ressaltar aqui é que pela primeira vez vi um time com a energia necessária em campo para alguma reação. Pela primeira vez vi Valentim com uma indignação na coletiva pós-jogo. Claro que não precisava atravessar pergunta e atropelar com uma resposta mais dura. Só que prefiro esse Valentim do que aquele de outros jogos, em que parecia demonstrar que tudo estava bom e tanto faz e tanto fez. Um time sempre reflete o seu treinador quando vai para dentro de campo. A energia de Valentim é necessária para manter o Avaí competitivo em campo, como ele esteve pela primeira vez nesta Série A, o que ocorreu neste jogo contra o Cruzeiro.