Uma vitória de 2 x 0 até 38 do segundo tempo não pode, jamais, virar um empate de 2 x 2. O Figueirense deixou acontecer. A responsabilidade foi muito mais do Figueirense, do que os méritos foram do Criciúma.

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O Tigre teve méritos em Léo Gamalho, que lutava quase sozinho desde o início, correndo, trombando, puxando time, armando e finalizando. Ele fez o empate em Florianópolis. Mas o Figueirense fraquejou. Não pode voltar a acontecer.

Fraquejou porque afrouxou a marcação, porque deu espaços, porque não soube tocar a bola e valorizar demais o resultado tão importante de vitória. No 2 x 1 não teve um líder dentro de campo para fazer acordar o time e fazer entender que a vitória ainda estava nas mãos, ou nos pés do Furacão.

É este tipo de relaxamento que não pode se repetir em campo nas sete partidas que restam – quatro em casa. A luta tem que ser até o final das partidas e qualquer vantagem é muito importante. Até o bico final, até o apito final. A lição tem que ser assimilada. Os dois pontos perdidos já fazem falta agora.

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