Mais uma atuação muito fraca. O Avaí correu atrás do Juventude, sem conseguir competir, sem conseguir jogar. O time desmoronou, se desmanchou, diante da organização do adversário. 

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Dá pra avaliar que Avaí esteve bem em campo até o primeiro gol do Juventude. Estava consciente na saída de bola, com paciência e tentando achar o momento certo de explorar as costas da defesa adiantada do time de Thiago Carpini. Mas isso durou somente até o primeiro gol do Juventude.

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Com o gol sofrido o time se perdeu. Passou a tentar individualmente o que era pra fazer coletivamente. E ofereceu ao Juventude o erro e os espaços que erros deixam. O segundo gol não demorou a sair. E foi fácil, sem marcação, tocando bola e envolvendo o frágil sistema defensivo do Avaí.

O segundo tempo veio com esperanças renovadas pelas mexidas, mas com a expulsão de Jael, logo aos seis minutos, a disputa acabou.

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O jogo mostra que algumas escolhas já não produzem mais. A dobra do lado esquerdo, com Cortez e Natanael já está com a validade vencida. Cortez está muito mal. E Natanael no ataque tira a possibilidade de algo mais criativo e agressivo. Wellington jogou mais uma vez a partida inteira e passa longe de ter a energia necessária e ser o que o Avaí precisa na posição. A lateral direita é um problema gravíssimo. Igor Inocêncio teve atuação desastrosa. 

Barroca precisa abrir mão de algumas convicções e mexer nas escolhas. Principalmente as combinações de meio e ataque. O Juventude passeou na Ressacada, não fez força pra vencer. Veio e levou os três pontos facilmente.